segunda-feira, 27 de setembro de 2010

Portuglês!


Na minha viagem para Ilhéus aprendi com um certo professor rs (ele sabe de quem falo) o que é neologismo, bom vamos à história: Hoje numa reunião de trabalho me sobreveio algo, por qual motivo no meio profissional se usam tantos termos que as pessoas comuns desconhecem? E pensei essa coisa de falar um português que somente determinados grupos entendem pode ser um tremendo tiro no pé. Sou a favor do português simples de forma que todos entendam, com ressalva para os termos técnicos que cada profissão utiliza, mas não concordo que falar difícil para impor um padrão de status ou mostrar superioridade seja legal. Abaixo esses profissionais que sentam numa cadeira e usam meia dúzia de frases que leram na revista Isto é ou na Veja e muitas das vezes nem sabem o seu real significado. Exemplo de coisas que ouvi hoje: "Precisamos aumentar nosso “marketshare” para alavancar o lucro num “timing” correto!". Afff (Meu pensamento). "Nossos times tem que ter mais “sinergia”, pois, devemos traçar novas estratégias, acredito que um “task-force” resolveria boa parte dos gargalos". Nessa eu dei risada, não aguentei. Isso fora frases, palavras inventadas e com novos significados, mistura de vários idiomas que nem ouso me lembrar. Resumindo, esse mundo de negócios me enche os pacovás...rs!

Postado por
Willian Lemos

4 comentários:

Willian Lemos disse...

E tenho dito!

Ariane disse...

Me sentí assim quando cursei a faculdade,todo mundo querendo se aparecer durante a aula, detalhe lá era lugar de aprender mais,tem aluno que quer ser professor rs.Ou vc está em horário de almoço de serviço e as pessoas continuam falando do ambiente de trabalho ai que raiva kk!!

Sandes disse...

Eu concordo contigo Ariane, na universidade tb era assim. Todos os meus professores eram Doutores e a galera ficava reproduzindo conhecimentos ao invés de produzí-los. Era ridiculo. Enquanto eu quase pirei na graduação teve gente que curtiu ser quem não era, falar o que não pensava e agir como alguém esperava que ela agisse. Isso sim é mediocridade.

Sandes disse...

O importante é não se contaminar, não adoecer...