domingo, 10 de junho de 2012

Aniversário chegando!


É meu aniversário está chegando, e pela primeira vez na vida estou em crise. Desde o dia primeiro de junho que estou com essa sensação estranha, engraçada, sei lá.
Todos os anos sempre comemorei meu aniversário com alegria, bagunça e muitas mais muitas expectativas. Não que esteja triste, mas dessa vez tenho pensado, como passou rápido.
Quando fiz 30 anos nem me importei, mas o acréscimo parece que pesou rs.
Sempre me lembro de como ficava na semana de aniversário, parecia que o mundo iria mudar depois daquela data, pelos menos meu mundo iria mudar. Ficava ao lado do telefone esperando as felicitações de todos os amigos, os presentes e claro aquele bolinho de chocolate.
Ficou na memória meu aniversário de 11 anos, ganhei vários livros foi muito bom.
Estava tudo certo para viajar à trabalho, passaria meu aniversário em outra cidade, de uma maneira muito estranha, estava gostando da ideia de passar sozinha.
Olha que coisa louca, as vezes me dá aquele medo de não ser lembrada, ou melhor ser lembrada por causa das redes sociais. Tenho uma mania ou mal hábito não sei ao certo, de esperar muito desse dia.
E quando todo aquele cenário que minha mente criou não se materializa fico frustada.
Tenho costume de fazer para as pessoas aquilo que gostaria de receber, confesso que não sei se é isso que elas querem, mas faço imaginando que eu gostaria de receber.
Talvez resultado de muito desenho, filmes românticos e livros. Ahh gente não é a toa que sou formada em Marketing né? Muita criatividade, muita imaginação.
Queria voltar a infância, em busca do que não sei, mas queria me transportar para um lugar de silêncio, ou não, o ser humano é muito estranho mesmo.
Minha irmã estava dizendo esses dias, Ariane e seus dilemas...
Bom agora é esperar passar esse 13 de junho e voltar tudo ao normal, nem mais e nem menos.


sábado, 2 de junho de 2012

Implicações da vida adulta!




Hoje aqui sentada no meu serviço faltando alguns minutos pra sair comecei a pensar, por que não podemos ter esse corpinho de adulto com a inocência de uma criança? Por que não podemos sorrir, gargalhar alto, escorregar e cair na frente de todo mundo e não ser tido como ridículo?
Ouvindo a conversa de várias pessoas aqui na empresa a respeito das preparações para nossa festa junina, percebi como as pessoas são preocupadas e movidas pela opinião publica.
O RH da empresa está se organizando para unir os casais que irão dançar na quadrilha, aí perguntei pra várias pessoas você vai dançar?
A maioria das mulheres quase que em surto de revolta disseram eu não, não vou chamar esses caras, até parece me rebaixar e etc.
Nossa na hora pensei, gente é só uma brincadeira, uma dancinha que durará 15 minutos, não é um casamento. Os adultos são tão preocupados com aparência, o que os outros vão dizer, o que vão pensar, o que vai dar, que saco, me desculpem o palavreado, mas tenha dó.
Minha mente retrocedeu lá na primeira série, quando as preocupações eram as mesmas.
Achei que crescendo iria enxergar um mundo de homens mais resolvidos, mais esclarecidos, mais destemidos. E na verdade encontrei um mais covarde que o outro.
O pior de tudo que eu de tanto ouvir, comecei a ser influenciada por esse pensamento comum das pessoas a volta.
Detesto quando começo a dar marcha ré, por causa dessa sociedade que me cerca, as vezes me sinto sozinha vendo pureza em tudo, e a grande multidão vendo malícia em tudo.
Poxa vida é tão simples, por que não simplificar? Por que não brincar?
É só uma dança!!!! Mas parece um pacto de sangue para eternidade.
Tem dias que essas coisas me irritam, o cabelo, a roupa, o gesto, a ligação ao celular, tudo me irrita.
Não que as pessoas tenham culpa de serem assim, na verdade em algum momento elas foram arrebatadas por esse senso comum.
Não quero isso pra mim, mas é difícil lutar contra isso, é como uma prensa que vai moldando e moldando as pessoas sem escapatória.
Eu defendo o sentar na mesa pra comer, o respeito aos mais experientes, o puxar da cadeira pra moça sentar, a flor fora de data pra namorada, a carta em tempos de internet.
As vezes penso que se tudo isso se perder será o fim, ou o começo de uma nova era que não sei ao certo onde vai dar. Não sei se boa ou ruim.
Não, não pense que sou retrograda, presa ao passado, não é isso, só admiro a essência, a pureza, o princípio de algumas coisas.
Sou a favor da evolução, mas sou ninho, sou abraço, sou caneca, sou meia, sou guarda chuva, sou musica, sou cama quente, é eu sei que é loucura tudo que escrevi, mas talvez os loucos me entendam.
Adultos chatos, isso mesmo é isso que nos tornamos...