Aqui você vai se identificar, se estranhar, vai sorrir, vai chorar...
Mais vai ver que não é a pessoa mais estranha deste planeta, que como você muitos outros estão filosofando e se divertindo com suas peculiaridades!!!
Ahhhhhhhhhhh adorei esse diálogo, tão inocênte e tão divertido, sabe quando você encontra aquela pessoa que não tem intimidade, ou não vê a muito tempo? Você diz e aí tudo bem? A outra diz: Tudo e você? Beleza mas como que tá a vida e quando você olha no relógio já é noite e vocês continuam brigando pra saber quem realmente está bem rs...eu prefiria encontrar essa Ota...ota formiga kkkkkkkkkkkkk!!
kkkkkkkkkkkkkkkkkkk muito bom!!
Lá no interior onde passei a infância acontece muito disso kk!
Na minha viagem para Ilhéus aprendi com um certo professor rs (ele sabe de quem falo) o que é neologismo, bom vamos à história:Hoje numa reunião de trabalho me sobreveio algo, por qual motivo no meio profissional se usam tantos termos que as pessoas comuns desconhecem? E pensei essa coisa de falar um português que somente determinados grupos entendem pode ser um tremendo tiro no pé. Sou a favor do português simples de forma que todos entendam, com ressalva para os termos técnicos que cada profissão utiliza, mas não concordo que falar difícil para impor um padrão de status ou mostrar superioridade seja legal. Abaixo esses profissionais que sentam numa cadeira e usam meia dúzia de frases que leram na revista Isto é ou na Veja e muitas das vezes nem sabem o seu real significado. Exemplo de coisas que ouvi hoje:"Precisamos aumentar nosso “marketshare” para alavancar o lucro num “timing” correto!". Afff (Meu pensamento)."Nossos times tem que ter mais “sinergia”, pois, devemos traçar novas estratégias, acredito que um “task-force” resolveria boa parte dos gargalos". Nessa eu dei risada, não aguentei.Isso fora frases, palavras inventadas e com novos significados, mistura de vários idiomas que nem ouso me lembrar. Resumindo, esse mundo de negócios me enche os pacovás...rs!
Cresci ouvindo o seguinte conselho:" Saiba valorizar os momentos a sós, não a solidão mas valorize sua individualidade, seus momentos você e você mesma". Confesso que não entendia, não aceitava e até não gostava de pensar na ideia. Dizia sempre que meu poder de auto análise era muito fraco e que sempre queria gente ao meu lado. Mas ao me sentar na cadeira do computador agora, me lembrei de uma coisa muito boa, quando criança passava muitos momentos a sós, no meu quarto, dançava, cantava, sonhava, fazia desfiles de moda, chorava ouvindo músicas românticas e pensava naquele namorado que nunca tinha tido, só na imaginação é claro rs! Olha de verdade produzia muita coisa e gostava daquele momento, precisava dele, me irritava quando minha mãe dizia: "O que está fazendo está muito quieta, vem para sala?" Depois de um tempo ela começou entender e respeitar minha individualidade, mas não sei o que aconteceu porque depois que cresci esqueci ...eles se apagaram da minha mente, e passei a fazer tais coisas só se tivesse plateia ou acompanhada. Por que será que depois que crescemos vamos pra faculdade, conhecemos gente(no meu caso muita gente), aprendemos a andar em grupo, nos casamos enfim a gente esquece de como é andar sozinho? Hoje todos saíram, eu estou aqui tão feliz por estar sozinha escrevendo no meu blog, em silêncio, e olha está chovendo(não tenho recordações de gostar de dias de chuva), não sei porque mas tenho sentido a necessidade de ficar comigo mesma, estava com saudade de mim rs, tenho refletido muito sobre esse assunto, e me dei conta que preciso resgatar muita coisa. Não sei onde elas ficaram, mas quero algumas de volta, por um momento achei que não eram mais necessárias, talvez não dei o devido valor as minhas ideias, meus sonhos, e olha que muitos deles realizei. Dançar ainda danço e outras coisas mais...é bom começar abrir meu baú de lembranças, percebo que lá dentro tem muita coisa útil e talvez respostas para meus próprios questionamentos!!
Hoje a tarde meu primo querido chegou em nossa casa. Uma história gostosa de se lembrar, nos conhecemos esse ano acredita? Esse é o mal de família grande rs, todo ano conhecemos e nos aproximamos de mais um familiar. Mas o Eliézer( para os íntimos Zé) é uma pessoa especial demais, sabe aquela sensação de que já andavamos juntos a muito tempo? Pois é, é assim que me sinto em relação a ele. Pense em uma pessoa agradável, inteligente, discreta, músico é claro rs, e muita amiga esse é o nosso Zé. Ele estava aqui na minha casa outro dia e quando foi embora proporcionou uma sensação maravilhosa uma experiência muito legal. Quando estava se despedindo, arrumando sua sempre fiel mochila e não podemos esquecer de seu violino, logo que cruzou a porta parecia que ele deixava como lembrança de sua visita uma brisa, suave e refrescante, algum de vocês já sentiram isso? Existem pessoas que ao sair da nossa casa deixam um tornado kk, e dá-lhe oração forte para purificar o ambiente kk! Mas o Zé não, todo lugar que passa as pessoas amam, as crianças querem brincar, todos querem abraçar, esse foi criado pela mãe a base de extrato de mel. Nos dias de hoje ter um amigo, irmão, primo assim é uma benção muito grande. Por isso não quero que saia das nossas vidas, mesmo quando estiver tocando em uma orquestra sinfônica lá na Alemanha, não esqueça de nós porque sempre te amaremos e torceremos por você...brilhe e brilhe muito!!
Lendo o post do meu amigo Sandes "Obrigado Amigos" me inspirei a fazer esse post.Não há nada mais admirável do que a amizade, que sentimento lindo, quando criança ouvia essa música e chorava sem parar(não me pergunte porque rs)acho linda demais e dedico essa letra a um amigo especial que me cativou em poucos dias, me fez rir, me motivou a escrever novamente no blog, me fez pensar sobre conceitos esquecidos, me fez trocar minha amada coca cola por água de côco(isso é sério rs), não tem medo de expor seus sentimentos que inclui coragem e medo, ama incondicionalmente, chora quando fala da família, abriu espaço no seu cantinho pra nos receber em amor, transmite sentimentos através da net, consegue ser tranparente como a mais limpa água.Foi capaz de abrir mão do seu sossêgo para nos proporcionar diversão, mesmo que durasse 5 minutos...mais já foi o suficiênte para te dizer assim:
Canção da América (Milton Nascimento)
Amigo é coisa pra se guardar Debaixo de sete chaves Dentro do coração Assim falava a canção Que na América ouvi Mas quem cantava chorou Ao ver seu amigo partir Mas quem ficouNo pensamento voou Com seu canto que o outro lembrou E quem voou No pensamento ficou Com a lembrança que o outro cantou Amigo é coisa pra se guardar No lado esquerdo do peito Mesmo que o tempo e a Distância digam não Mesmo esquecendo a canção O que importa é ouvir A voz que vem do coração
Pois seja o que vier Venha o que vier Qualquer dia amigo eu volto Pra te encontrar Qualquer dia amigo A gente vai se encontrar
Calma gente não se trata de um assassino ou um psicopata rs! Alguns dias atrás fomos na casa de amigos, foi a noite da pizza, comemos, cantamos como sempre, e rimos muito...mas no final um detalhe me marcou de forma especial. Saímos tarde pra caramba e um amigo nosso querido o Daniel nos ofereceu carona, detalhe o carro estava cheio aí vem o toque todo especial. Fomos nos arrumando no carro, um dizia não vai dar, o outro não cabe Daniel!!! Ele simplesmente virou numa boa e disse gente aqui é que nem coração de mãe cabe sempre mais um e está de noite é perigoso. De repente num ato inesperado ele chamou sua esposa a Deise( chamo de boneca porque ela parece mesmo)e disse você não quer ir no porta malas?? Noooooossa achei que ele estava brincando afinal qual marido coloca a mulher no porta malas e qual esposa se submete a isso??? Mas a lição que eu estava pra aprender era mais profunda. Ela numa boa, até ressalto que estava achando engraçado, disse: Daniel eu vou sim ebaa aqui é mais espaçoso, enquanto vocês se apertam eu estou sossegada!! Gente naquela hora não acreditei, porque para nossa sociedade a mulher, esposa, namorada enfim sempre tem que sentar no banco da frente e quando isso não acontece se sentem ofendidas como se estivessem sendo desvalorizadas, eu pensava isso também. Esposa no banco da frente é sinal que é respeitada pelo marido, não existe essa regra escrita mas todo mundo sabe. Naquela noite tive uma das maiores lições de humildade que já ví na minha vida, uma menina, mulher, guerreira assim que a denomino, que sabe que seu valor não está no que a sociedade pensa e nem no lugar que ocupa em um carro, mas sabe que seu valor está no coração de seu marido!! Amor não é declaração, faixa, cartões, músicas mas ação, atitude só isso.
Deise você pra mim é um exemplo de humildade e maturidade e jamais esquecerei do seu rostinho naquele porta malas rs, feliz porque estava dando carona para os amigos, mulher doadora, sábia, que sempre será louvada porque sabe que seu valor não está nas jóias mas nas atitudes, pode parecer algo simples mas aquilo refletiu seu coração naquele momento e saiba já te amo muito minha boneca de pano!!
Bom acho que já ví de tudo nessa vida... porta malas, nem sei mais que esperar kkk ahhh gente mas quero dizer que o Daniel não é mau rs, afinal a Deise só tem uns 1.50 de altura mais ou menos coube sem encolher a perna kkk, gente a Deise é aquela em cima da cadeira de blusa lilás ou rosa rs, até aprendi depois disso qualquer urgência digo quer que eu vá lá trás???
Desejo à você... Fruto do mato Cheiro de jardim Namoro no portão Domingo sem chuva Segunda sem mal humor Sábado com seu amor Filme do Carlitos Refrigerante com os amigos Crônica de Rubem Braga Viver sem inimigos Filme antigo na TV Ter uma pessoa especial E que ela goste de você Música de Tom com letra de Chico Frango caipira em pensão do interior Ouvir uma palavra amável Ter uma surpresa agradável Ver a banda passar Noite de lua cheia Rever uma velha amizade Ter fé em Deus Não ter que ouvir a palavra não Nem nunca, nem jamais e adeus. Rir como criança Ouvir canto de passarinho Sarar de resfriado Escrever um poema de amor Que nunca será rasgado Formar um par ideal Tomar banho de cachoeira Pegar um bronzeado legal Aprender uma nova canção Esperar alguém na estação Queijo com goiabada Pôr-do-sol na roça Uma festa Um violão Uma seresta Recordar um amor antigo Ter um ombro sempre amigo Bater palmas de alegria Uma tarde amena Calçar um velho chinelo Sentar numa velha poltrona Tocar violão para alguém Ouvir a chuva no telhado Vinho brancoBolero de Ravel E muito carinho meu.
Há dois dias estava muito mal, a ponto de pegar um ônibus sozinha e parar no pronto socorro achando que ia infartar, cheguei fui levada para emergência e comecei a fazer exames como eletro... e tal e tal minha pressão estava 17 por alguma coisa não lembro bem. Naquele momento me veio uma lembrança da minha infância, quando por falta de opção tinha que tomar aquela injeção que é o pavor da humanidade a "benzetacil" uauuuuuuuuu só de pensar já causa calafrios rs! Como sempre fui metida a forte e imbatível como os super heróis, dizia para mim mesma não vou chorar e nem demonstrar fraqueza, como se isso fosse me render algum louvor aff, nem parabéns ganhava, naquele momento começava meu ritual de superação...não era uma reza, uma oração e nem um mantra, simplesmente trazia aquela imagem adorável, prazerosa, deliciosa e relaxante do meu lanche predileto o master, super big e sensacional "Big Mac" ahhhhhhhhh nem sentia a injeção. No mesmo instante visualizava os arcos da satisfação, para alguns aquele "W" ou um "M" ao contrário sei lá, as vezes penso que quando chegar ao céu assim serão os portões de entrada kk! Bom não se assustem...talvez ainda esteja sob efeito dos remédios. Mas olha isso sempre me ajudou até porque odeio aquela história de apenas uma picada ou não vai doer nada, porque não dizem logo apegue-se a fé, se é que tem uma porque a coisa vai ficar feia, seria bem mais realista!! De verdade quando estava no bus, não conseguia nem respirar, ai ai nesse momento ou retomo as minhas crenças kkk ou infartava de vez!
Vanessa espécie de borboleta...é assim mesmo que sempre te enxerguava, tudo bem que somos da mesma altura mas quando os 6 anos de diferença eram mais visíveis, olhava lá de baixo pra você lá em cima e pensava qualquer problema iminente é só gritar. Me sentia forte com aquelas mamadeiras super poderosas, bem provável que por esse motivo eu seja forte tão forte assim( bom em alguns momentos)como um manteiga rs, derrubei muros e depois tropecei em cascas de banana kk. Mas nada me faz esquecer as noites que você cantava para mim quando era atacada pelo medo e pela síndrome do pânico, sua voz me levava para outros lugares, a dor ia se afastando,os tampões do meu ouvido iam saindo e eu pegando no sono. Seus elogios, sua motivação, sua palhaçadas, e acima de tudo sua fé em mim. "Fé firme fundamento das coisas que não se vêm mas se espera". (Hebreus 11:1) Era um moleque rs...as vezes ainda sou...mas seus conselhos, sua índole, seu compromisso com as coisas de Deus me fizeram muito melhor, dizem que o exemplo fala mais que palavras, verdade, até no silêncio você me ensinava, me protegia! Nossa frase tema se não fossêmos irmãs com certeza seríamos amigas! Meu mestre Miyagi rs...quando ia agir pelo impulso aparecia aquela nuvenzinha e te via dando conselhos do tipo pense bem pateta rssss!! É por isso que tenho orgulho de dizer que aquela criaturinha indefesa, uma borboletinha se tornou uma linda psicológa, uma linda missionária, que tem por missão ajudar muitas pessoas da mesma maneira que fez comigo. Obrigado por tudo, que faz até hoje por mim, não consigo ver minha vida sem você, e não quero mais escrever, porque falar de você me faz chorar ao exagero rs, e nesse momento então é bom não forçar você sabe rs! Te amoooooooooooooooooooooooooooooooooo e por toda minha vida eu vou te amar!
Uma grande multidão caminha rumo ao destino, eu vou junto de qualquer jeito... Ouço pessoas rindo e comemorando eu sorrio de qulaquer jeito... Elas acreditam em um futuro promissor mas eu não enxergo mas continuo caminhando... As vezes o sol arde em meus olhos, minha vista se ofusca, sinto sede muita sede... mas não encontro água, nem alguém que me dê água...de repente vejo um poço muito fundo recupero meu ânimo, mas tudo não passa de uma miragem. Tantos anos, meses, dias de caminhada, mas parece que tudo começou ontem não vejo as pegadas fundas na areia, não vejo o horizonte, nenhuma esperança. Minha cabeça está cheia de devaneios, são muitos, tantos que não posso controlar... Mas não há ninguém para diagnosticar esses sintomas, quando encontro estão distantes demais para poderem me ouvir, ou me estender a mão, talvez até fizessem mas não podem estão distantes demais. No deserto pergunto para um e para outro, vocês tem água? Eles dizem tenho mas só para minha sobrevivência, não posso te ajudar então continuo na minha caminhada. Sentei agora debaixo de um carvalho, chorei, tentei ouvir a voz dentro de mim mas me parece que ela estava muito baixinha, enfraquecida, ou meus ouvidos não conseguem mais codificar. Tudo escuro eu sozinha, ninguém do meu lado, andei depressa pois perdi o grupo que seguia a frente, estou com medo, mas não tem ninguém, talvez correram por causa do calor ou talvez não viram importância em mim, nenhum valor a lhes acrescentar. As vezes acredito que sou muito mais, embora muitos nessa grande peregrinação te fazem pensar que você não é nada e que não vai conseguir chegar. Acho de verdade que irei sozinha, não era o planejado, mas todas vezes que chamo ninguém me atende, ninguém se compadece, não gosto de ser pesada , vou continuar andando quem sabe haja esperança, quem sabe...
Hoje acordei pensando sobre uma questão existencial. Por que tenho que trabalhar??? Sabe aquele dia em que vc acorda cansado com uma vontade enorme de que o mundo acabe em barranco para morrer encostado? Com tudo isso circulando na cabeça ainda sim levantei, mas matutando com raiva cheguei a uma conclusão: É tudo por causa do dinheiro!!! O tamanho esforço de acordar cedo e sacrificar o corpo para responder ao estímulo do despertador que quase grita "Levaaaaaaaantaa vagabundo!!!". Não sei, mas essa cansativa busca pelo vil metal para consumo constante e satisafação pessoal está acabando comigo e com a humanidade, é por ele que as pessoas matam e morrem, é por ele que poderosos da sociedade criam guerras, é pelo dinheiro que nos sujeitamos a passar nervoso e sermos chamados de mão-de-obra, sendo que somos apenas seres humanos. Queria mesmo é viver numa ilha isolado dos homens maus comendo do que nascesse da terra, despreocupado com o nascer e o raiar do sol, olhando os pássaros voar e bebendo água de rio. Sonho em um dia não precisar mais trabalhar e do fruto monetário que ele produz. Por enquanto deixa eu correr porque o chefe não me deixa ficar em devaneios.
"Gosto dessa música desde criança lembro que ficava na laje da minha casa ouvindo quando ela tocava no rádio do carro do meu pai, enquanto ele o limpava, e quando viajamos para o interior de São José do Rio Pardo(interior de SP)."
Ando devagar
Porque já tive pressa Levo esse sorriso Porque já chorei demais
Hoje me sinto mais forte, Mais feliz, quem sabe, Só levo a certeza De que muito pouco sei, Ou nada sei
Conhecer as manhas E as manhãs O sabor das massas E das maçãs
É preciso amor Pra poder pulsar É preciso paz pra poder sorrir É preciso a chuva para florir
Penso que cumprir a vida Seja simplesmente Compreender a marcha E ir tocando em frente
Como um velho boiadeiro Levando a boiada Eu vou tocando os dias Pela longa estrada, eu vou Estrada eu sou
Conhecer as manhas E as manhãs O sabor das massas E das maçãs
É preciso amor Pra poder pulsar É preciso paz pra poder sorrir É preciso a chuva para florir
Todo mundo ama um dia, Todo mundo chora Um dia a gente chega E no outro vai embora
Cada um de nós compõe a sua história Cada ser em si Carrega o dom de ser capaz E ser feliz
Conhecer as manhas E as manhãs O sabor das massas E das maçãs
É preciso amor Pra poder pulsar É preciso paz pra poder sorrir É preciso a chuva para florir
Ando devagar Porque já tive pressa Levo esse sorriso Porque já chorei demais
Cada um de nós compõe a sua história Cada ser em si Carrega o dom de ser capaz E ser feliz
A afinidade não é o mais brilhante, mas o mais sutil, delicado e penetrante dos sentimentos. O mais independente.
Não importa o tempo, a ausência, os adiamentos, as distâncias, as impossibilidades. Quando há afinidade, qualquer reencontro retoma a relação, o diálogo, a conversa, o afeto, no exato ponto em que foi interrompido. Afinidade é não haver tempo mediando a vida.
É uma vitória do adivinhado sobre o real. Do subjetivo sobre o objetivo. Do permanente sobre o passageiro. Do básico sobre o superficial. Ter afinidade é muito raro.
Mas quando existe não precisa de códigos verbais para se manifestar. Existia antes do conhecimento, irradia durante e permanece depois que as pessoas deixaram de estar juntas. O que você tem dificuldade de expressar a um não afim, sai simples e claro diante de alguém com quem você tem afinidade.
Afinidade é ficar longe pensando parecido a respeito dos mesmos fatos que impressionam, comovem ou mobilizam. É ficar conversando sem trocar palavra. É receber o que vem do outro com aceitação anterior ao entendimento.
Afinidade é sentir com. Nem sentir contra, nem sentir para, nem sentir por, nem sentir pelo. Quanta gente ama loucamente, mas sente contra o ser amado. Quantos amam e sentem para o ser amado, não para eles próprios.
Sentir com é não ter necessidade de explicar o que está sentindo. É olhar e perceber. É mais calar do que falar. Ou quando é falar, jamais explicar, apenas afirmar.
Afinidade é jamais sentir por. Quem sente por, confunde afinidade com masoquismo. Mas quem sente com, avalia sem se contaminar. Compreende sem ocupar o lugar do outro. Aceita para poder questionar. Quem não tem afinidade, questiona por não aceitar.
Só entra em relação rica e saudável com o outro, quem aceita para poder questionar. Não sei se sou claro: quem aceita para poder questionar, não nega ao outro a possibilidade de ser o que é, como é, da maneira que é. E, aceitando-o, aí sim, pode questionar, até duramente, se for o caso. Isso é afinidade. Mas o habitual é vermos alguém questionar porque não aceita o outro como ele é. Por isso, aliás, questiona. Questionamento de afins, eis a (in)fluência. Questionamento de não afins, eis a guerra.
A afinidade não precisa do amor. Pode existir com ou sem ele. Independente dele. A quilômetros de distância. Na maneira de falar, de escrever, de andar, de respirar. Há afinidade por pessoas a quem apenas vemos passar, por vizinhos com quem nunca falamos e de quem nada sabemos. Há afinidade com pessoas de outros continentes a quem nunca vemos, veremos ou falaremos.
Quem pode afirmar que, durante o sono, fluidos nossos não saem para buscar sintomas com pessoas distantes, com amigos a quem não vemos, com amores latentes, com irmãos do não vivido?
A afinidade é singular, discreta e independente, porque não precisa do tempo para existir. Vinte anos sem ver aquela pessoa com quem se estabeleceu o vínculo da afinidade! No dia em que a vir de novo, você vai prosseguir a relação exatamente do ponto em que parou. Afinidade é a adivinhação de essências não conhecidas nem pelas pessoas que as tem.
Por prescindir do tempo e ser a ele superior, a afinidade vence a morte, porque cada um de nós traz afinidades ancestrais com a experiência da espécie no inconsciente. Ela se prolonga nas células dos que nascem de nós, para encontrar sintonias futuras nas quais estaremos presentes. Sensível é a afinidade. É exigente, apenas de que as pessoas evoluam parecido. Que a erosão, amadurecimento ou aperfeiçoamento sejam do mesmo grau, porque o que define a afinidade é a sua existência também depois.
Aquele ou aquela de quem você foi tão amigo ou amado, e anos depois encontra com saudade ou alegria, mas percebe que não vai conseguir restituir o clima afetivo de antes, é alguém com quem a afinidade foi temporária. E afinidade real não é temporária. É supratemporal. Nada mais doloroso que contemplar afinidade morta, ou a ilusão de que as vivências daquela época eram afinidade. A pessoa mudou, transformou-se por outros meios. A vida passou por ela e fez tempestades, chuvas, plantios de resultado diverso.
Afinidade é ter perdas semelhantes e iguais esperanças, é conversar no silêncio, tanto das possibilidades exercidas, quantos das impossibilidades vividas.
Afinidade é retomar a relação do ponto em que parou, sem lamentar o tempo da separação. Porque tempo e separação nunca existiram. Foram apenas a oportunidade dada (tirada) pela vida, para que a maturação comum pudesse se dar. E para que cada pessoa pudesse e possa ser, cada vez mais, a expressão do outro sob a forma ampliada e refletida do eu individual aprimorado.
Uma noite de calor, muito calor... Nossa hoje é um daqueles dias de resfriado bravo rs...estou aqui com meu companheiro o Blog rs, e mais ninguém, só o silêncio. Já tomei tudo que se pode imaginar, mas lembrei de uma coisa muito gostosa que vivemos no mês passado,ontem eu conversava com o Will e lembravamos de uma noite em Ilhéus, que se resume em coisas bem gostosas, sentados no muro da casa do Sandes, uma rua calma, o Scoob passeando o Sandes chamando bem assim...vem papai, vem meu principe...kkk...nunca vou esquecer disso...kkk...a gente tomando muita água de côco, e falando sobre mitos e verdades. Que noite gostosa...me apego as coisas simples...uma boa conversa, uma boa risada, ahh esquecemos ou não pudemos visitar aquele sr. que houve música clássica e rege um coral virtual da sacada da sua janela, será que ele estará lá quando voltarmos? Mas pudemos conhecer uma figura encantadora a tia da Jéu a Mariza. Uma das muitas noites gostosas que passamos na Bahia!
Vontade de viver aquilo que não vivi, de fazer aquilo que não fiz, de dizer o que não disse... De passar mais tempo, deitada, sentada debaixo daquela árvore, no banco da praça ao entardecer, sentindo aquela ondinha nos meus pés. De pegar aquele ônibus até o terminal e voltar, de comer dois lanches ao invés de um, e se perguntarem quer mais um, dizer sim eu quero. Vontade de gritar deixa tudo e vem andar comigo caramba, de fugir da monotonia, dessa rotina insuportável. Me liga mais vê se fala direito, fala até acabar seu crédito, quer vir de bermuda pode vir, mais porque demora tanto... Já estou cansada de ver as pessoas viverem na medida que péssimo, abraça mesmo, beija em público, dança feio, se descabela mas vive o agora, depois você vai dizer não tenho mais idade pra fazer tal coisa, aí será muito tarde. Hoje quero levantar ir ao banheiro e deitar na cama de novo, não quero pentear o cabelo, quero ficar debaixo da coberta e ver o relógio andar, eu só quero ficar olhando tudo mas não quero fazer nada. O que as pessoas pensam de mim hoje não me importa... Ei pega o avião e vem me ver...dar risada...trocar afinidades, figurinhas, sei lá vamos ser feliz. As vezes não sei o que quero, sinceramente quero ser feliz como não me pergunte, quero coisas que nem sei, mas sei que preciso, ir para aquele lugar que não conheço, cantar aquela canção que ninguém cantou dar aquele abraço que nunca dei. Dizer preciso de mais proximidade não consigo explicar só sei que preciso é pouco tempo pra falar de uma vida toda que andamos juntos mas só que a distância, engraçado né? Também acho. Sei lá...
Esse é meu menino...meu garoto meu orgulho. Minha alegria, meu passaporte pra diversão, as vezes faz tempestade em copo de água rs. As vezes prático e rápido como um relâmpago...algumas vezes devagar como um relógio de corda. Mas ficar sem não dá, afinal 6 anos e 9 meses, não tem graça se você não for, não tem cor se você não ficar rs...obrigado por me proporcionar alegrias que ninguém me proporcinou. Por me mostrar a porta da libertação, do crescimento, da paz e da amizade sincera. Por me aceitar e me amar do jeitinho que eu sou, dançando, cantando, gritando, caindo da escada, me atropelando toda, batendo nas cordas do violão de qualquer jeito, enfim valeu meu garoto. Te amu e esse post é pra dizer bem assim...
Por que será que quando minha mãe descascava a laranja ela era mais saborosa? Quando ela escolhia maçã na fruteira sempre era doce, mas quando era minha vez sempre escolhia uma aguada rs...bom nada mudou sempre aguardo que alguém tome a iniciativa, logo atrás eu peço uma também. Quando o Willian chega do trabalho sempre pergunta você vai comer digo que não,mas na verdade estou torcendo pra que ele faça sua super gororoba(misturada) de arroz e feijão e o que ele ver pela frente, pra que eu diga, a vou querer sim, parece que pelas mãos de outra pessoa é mais gostoso, é mais colorido, tem mais aroma. Lembro-me na infância de minha irmã fazendo minha super mamadeira, que de especial não tinha nada, mas quando ela chacalhava pra lá e pra cá dizendo que tinha super poderes, ingredientes altamente nutritivos, ahh eu já me sentia forte só de olhar rs. Nunca entendi ao certo esses meus pensamentos mas cresci e ví isso se repetir de outras maneiras. Muitas vezes estamos recitando poemas, cantando, dançando enfim todo um teatro pra chamar atenção das pessoas, mas elas não te dão importância, mas quando alguém de fora diz nossa que lindo você deveria fazer teatro, ser cantor, sei lá, aí todos os que estavam a sua volta observam que havia um grande tesouro em suas mãos, mas ninguém valorizou. Nos dias de hoje a humanidade se esqueceu de valorizar a sua própria grama, foi daí que surgiu o ditado" a grama do vizinho é sempre mais verde" não deveria ser assim. Mas é assim que as coisas funcionam, passam anos e a cena se repete. Parece aquela bicicleta velha, aquele banquinho empoeirado, ninguém quer restaurar, ninguém quer lutar por ele(a), mas quando vem aquela pessoa visionária e diz isso vai ser um sucesso e começa a dar vida para o objeto ou para pessoa aí chove de gente em volta querendo comprar, querendo andar junto dizendo eu conheço, é meu amigo, é meu marido, é minha namorada ai ai rsss! Mas quer saber é tão bom quando isso acontece afinal só tem valor quando dão valor rs, de novo digo não deveria ser assim mas bendita sejam essas pessoas que tornam nossa vida mais colorida, que ajudam os mais sonolentos a despertarem do sono e enxergarem o tesouro que mora dentro de suas próprias casas, na sua vizinhança enfim tão perto que ficaram cegos pelo tempo.
“À luz de um lampião, na esquina das ruas dos Italianos e José Paulino, no bairro do Bom Retiro, por volta das 20h30 do dia 1º de setembro de 1910, foi fundado o Sport Club Corinthians Paulista”. É o que dizia a placa sob uma réplica do referido lampião, que hoje se encontra na entrada do Parque São Jorge.
Sabe-se, no entanto, que houve várias reuniões até a concretização da idéia dos cinco operários fundadores: Joaquim Ambrósio e Antônio Pereira, pintores de parede; Rafael Perrone, sapateiro; Anselmo Correia, motorista; e Carlos Silva, trabalhador braçal. Em uma delas, feita para a escolha do nome, Ambrósio sugeriu: “Por que não Corinthians?”. Como os outros, ele estava encantado com as exibições do Corinthians Team, o melhor time da Inglaterra, que excursionou ao Brasil em agosto de 1910. Estava batizada uma paixão.
Dado o nome, comprada a bola (na rua São Caetano, por 6 mil réis, arrecadados com uma lista que correu a vizinhança), arranjado o campo (o “lenheiro”, terreno onde, como o nome diz, um vendedor de madeira guardava seu material de trabalho, só faltava jogar. A derrota para o Uniao Lapa, por apenas 1 a 0, foi recebida com festa. Afinal, tratava-se de um adversário já estabelecido na várzea paulistana.
E na várzea o Corinthians viveu seus primeiros dois anos. Até que um dia ela ficou pequena para o clube dos operários, e eles passaram a alimentar o sonho de jogar campeonatos oficiais. Conseguiram, após muita luta. Se em seu primeiro ano na Liga Paulista (1913) o Corinthians não foi bem, em 1914 levantou seu primeiro troféu, e invicto. Em 1916, repetiu a dose, novamente sem derrota.
Quando os dois campeonatos paulistas foram unificados, em 1917, o Corinthians já era grande. Nasceu humilde, como seu povo, mas agora estava pronto para mais e maiores conquistas.
Parabéns minha paixão, parabéns pelas vitórias... E agora vamos em busca do tão esperado estádio nosso sonho se tornou realidade, a espera valeu. Sofrer, chorar e ter o prazer da vitória esse é o povo fiel...