terça-feira, 23 de julho de 2013

Faz frio aqui dentro...

Hoje refletia sobre o frio da alma, a névoa que não nos permite ver além dos nossos pés.
Sensação de desconforto, insegurança, nenhum sinal no fim do túnel.
A estrada é longa e difícil de caminhar.
Meus pés cansam de caminhar, meus braços enfraquecem, muitos alegam que a ausência do sol.
Pensando bem, talvez tenha me distanciado dele e por isso estou padecendo em meio a escuridão.
Rogo a vida, rogo ao vento, rogo a água, rogo as estrelas que dê a humanidade mais uma oportunidade.
Mesmo que não mereçamos...
Me apego a tudo, tudo mesmo, ao sorriso, ao verso, a foto, a lembrança ao nascimento de uma criança.
Fui ao mais alto monte e gritei o mais alto que pude, pedi ao tempo que transforme meus passos, atos em caminhos de paz.
Nunca chega, nunca termina, nunca alcanço, nunca digo basta...
Se isso é bom não sei, só sei que escrevo, pra não enlouquecer, pra não me aprisionar novamente.
Que nessa noite os ventos gelados e uivantes levem meu pedido e me tragam luz e sol.
Andar sozinho para muitos parece ser tão solitário, tão triste, mas na verdade a libertação é encontrada em momentos que não esperamos e nem imaginamos.

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