segunda-feira, 12 de novembro de 2012

Saudade que dói...


Como a saudade dói, como ela nos faz pensar e valorizar cada momento.
Como nos faz crescer, ao mesmo tempo voltar a ser criança e falar e pensar qualquer coisa sem ter o medo de ser julgado.
Por mais que as pessoas digam isso passa, você se acostuma, sempre tem o pico da saudade. É quando ela vem violentamente e nenhum argumento conforta seu coração.
Quando as imagens são mais fortes que qualquer frase de auto ajuda, quando o som da voz da pessoa ecoa mais alto que o som das águas, do vento e do tempo.
Um aperto arrebatador toma nosso coração e nesse momento você pode se aventurar a ler todas as bulas de medicamento do mundo, e nada será diagnóstico para essa dor.
Nesse momento você não quer ser consolado ou acalentado você quer chorar mesmo, berrar até ficar rouco rs.
Você quer parar o tempo, você quer se teletransportar, você quer dormir e sonhar com a pessoa ou momento.
Na sua mente, no seu coração passado é presente, chuva é sol, aperto de mão é abraço, sorriso é beijo, afinal é sua mente que manda.
Lembra daquela dança, daquele beijo, daquele sorvete juntos, daquela despedida na estação?
Daquele filme onde você riu até passar mal? Daquele presente ridículo? Daquele tropeção patético? Daquela gafe inesquecível? Pois é saudade é isso.
Compartilhar coisas que só você entende, só você sorri, só você valoriza, só você nunca esquece.
Saudade é ficar noites acordadas imaginando o retorno, ensaiando aquela frase, aquele poema.
É dor, é agonia é desespero e ao mesmo tempo é calmaria.
É trazer o futuro e o passado para ser seu presente.
É pensar em comprar uma corrente e um cadeado e lá colocar esse momento ou essa pessoa pra sempre nos pés da cama.
Bom é isso que eu sinto e penso agora, e você já sentiu saudade? Eu já.